top of page

Retomando os ensaios - 22/02

No dia de hoje, 22 de fevereiro de 2018, foi exclusivamente para dialogarmos sobre como foi o processo da mostra de encenação teatral ocorrida no ano anterior e quais são as considerações de cada um. Ao todo, tivemos comentários positivos, tanto de espectadores, quanto dos próprio atores e atrizes, de suas colocações acerca da vivência no processo.


Visto que ficamos por volta de 2 meses sem nos encontrar, já esperava que estivessem esquecido parte da dramaturgia, separando então esse dia para relação de grupo e trabalho de relembrar o texto. Após as pontuações sobre o já vivenciados, pedi para que caminhassem pelo espaço e então começassem a pensar em seus textos.


Após um pequeno tempo relembrando suas falas, pedi para que continuassem a explorar o espaço e cochichassem para si esse texto, como se fosse segredo e ninguém poderia saber além deles. Em seguida, que falassem gritando, de modo que todos fossem capazes de ouvir, todos ao mesmo tempo. E por último desse momento de caminhada, falassem normal, como se estivessem dialogando com qualquer pessoa.


Separados então, dois para canto do salão, propus jogos que expandissem suas vozes, percebessem suas longitudes. E assim, começaram a se chamar como se estivessem na rua buscando a atenção da outra pessoa, no entanto, não era para gritar, gastar a garganta, mas que chegasse ao outro lado com força, esse era o comando dado.


Em seguida, pedi para que proferissem o texto ao outro que estava do outro lado da sala, e aquela pessoa deveria se sentir envolvida pela forma que o comunicador estava dizendo. Para isso, usamos a técnica do vocativo, em que no meio do texto, com o intuito de quebra a lógica que a dramaturgia já traz na primeira lida, colamos o nome da pessoa a nossa frente. E assim fizeram, percebemos resultados para melhorarmos, ainda que não tenhamos conseguido aperfeiçoar, entretanto, ponto a ser trabalhado ainda no processo.


Por último, com um bastam, para que desenvolvessem o tônus, a presença cênica e as precisões de movimentos, começamos jogar um ao outro, de forma aleatória, podendo ser para a pessoa ao lado, a frente, independente da relação. Posteriormente, marcamos o tempo de um e passava no dois, desta vez para a pessoa do lado, buscando manter os joelho semi-flexionado, e o corpo em estado de alerta, prontidão. Após ter entendido o ritmo, e como se jogava o bastão, começaram a falar seus monólogos um de cada vez, para que saíssem do memorizado e naturalizassem as suas falas sem deixar o bastão cair. O fato de terem esquecido parcelas do texto durante o recesso foi um dos complicadores, pois percebi que conseguiam jogar o bastam e falar o já digerido do texto por eles.


Posts Em Destaque
Verifique em breve
Assim que novos posts forem publicados, você poderá vê-los aqui.
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Nenhum tag.
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page